Muita gente tem medo da felicidade.
Para essas pessoas, ser feliz implica mudar uma série de hábitos e perder a sua própria identidade.
Muitas vezes julgamo-nos indignos das coisas boas que acontecem connosco.
Não aceitamos porque aceitá-las dá-nos a sensação de que ficamos a dever alguma coisa à vida! E pensamos que é melhor não provar a alegria porque, quando esta nos faltar iremos sofrer muito.
Por medo de diminuir, deixamos de crescer.
Por medo de chorar, deixamos de rir.....
domingo, fevereiro 19, 2006
domingo, fevereiro 05, 2006
Há a noite e o dia
Há a noite e o dia.
E também há inúmeras horas de lusco-fusco, horas sem sol nem luz que de facto ilumine, em que as sombras e os objectos deformados, por isso mesmo, nos dizem, a nós que vivemos aqui neste inverno, que a diferença entre a noite e o dia às vezes é pequena demais.
A noite e o dia costumam ser uma das metáforas fáceis para exprimir a dualidade constitutiva da realidade.
Serve, por um lado, para ilustrar a polaridade de muitos fenómenos com que nos confrontamos e, por outro, para destacar, se a isso estivermos dispostos, a complementaridade das coisas que, num movimento perpétuo e incontrolável, apresentam configurações diferentes.
Alguns de nós tendem a ver e a reter apenas um dos aspectos.
Para muitos, talvez mesmo a maioria, a metáfora do dia e da noite está sempre próxima da invernia, dos dias curtos, das noites longas, da luminosidade baça e só serve como imagem de acentuação de diferenças inconciliáveis e quase tristes.
O dia é a claridade ofuscante e tudo o resto que não chega lá, nem pode chegar, cabe na categoria da noite essa sim, com os cambiantes todos que medeiam entre o breu e o chumbo.
Depois, há a visão dinâmica da mesma coisa. A compreensão, não só da sequência das horas e dos dias, mas também do ritmo das estações, das mudanças que acontecem porque sim, sem intervenção nossa, sem paragens nem descanso. Os dias limpos, as noites gloriosas, os pores-do sol para guardar como recordação, o sol do meio-dia a quase ferir a terra e a pele e tudo o resto que é imenso, colorido, belo e tão conhecido como mágico. Parece injusto que as pessoas, tantas pessoas, de uma realidade complexa, mesmo que expressa numa metáfora simples, escolham a perspectiva mais imóvel, mais derrotista e que, ainda por cima, menos lhes convém.
Sabemos todos que a seguir à noite vem o dia, que o inverno acaba e um verão esplendoroso há-de chegar, um qualquer dia. Desse conhecimento incontornável, aproveitamos pouco quando se trata de o aplicar a nós, à nossa vida, aos nossos insucessos e infelicidades. Somos capazes de jurar, cheios de convicção, que depois do último desastre pessoal a vida será definitivamente trágica ou insignificante, que o sol não poderá jamais nascer e brilhar para nós, que estamos destinados a caminhar nas trevas porque elas existem, nós também e há um plano universal montado para que assim seja.
Para lá do absurdo da coisa, para lá da dor virulenta e depressiva em que, de facto, tantas vezes se mergulha, tem de estar a certeza que, mesmo sem nenhum mérito da nossa parte, o sol nasce todas as manhãs. Apenas porque assim é.
Eu pessoalmente acredito que na vida nada acontece por acaso e que, quando somos postos à prova enfrentando situações mais difíceis de superar, teremos concerteza um futuro mais risonho à nossa frente!
A experiência não deve sobrepôr-se à esperança!!!!
E vocês? Concordam?
E também há inúmeras horas de lusco-fusco, horas sem sol nem luz que de facto ilumine, em que as sombras e os objectos deformados, por isso mesmo, nos dizem, a nós que vivemos aqui neste inverno, que a diferença entre a noite e o dia às vezes é pequena demais.
A noite e o dia costumam ser uma das metáforas fáceis para exprimir a dualidade constitutiva da realidade.
Serve, por um lado, para ilustrar a polaridade de muitos fenómenos com que nos confrontamos e, por outro, para destacar, se a isso estivermos dispostos, a complementaridade das coisas que, num movimento perpétuo e incontrolável, apresentam configurações diferentes.
Alguns de nós tendem a ver e a reter apenas um dos aspectos.
Para muitos, talvez mesmo a maioria, a metáfora do dia e da noite está sempre próxima da invernia, dos dias curtos, das noites longas, da luminosidade baça e só serve como imagem de acentuação de diferenças inconciliáveis e quase tristes.
O dia é a claridade ofuscante e tudo o resto que não chega lá, nem pode chegar, cabe na categoria da noite essa sim, com os cambiantes todos que medeiam entre o breu e o chumbo.
Depois, há a visão dinâmica da mesma coisa. A compreensão, não só da sequência das horas e dos dias, mas também do ritmo das estações, das mudanças que acontecem porque sim, sem intervenção nossa, sem paragens nem descanso. Os dias limpos, as noites gloriosas, os pores-do sol para guardar como recordação, o sol do meio-dia a quase ferir a terra e a pele e tudo o resto que é imenso, colorido, belo e tão conhecido como mágico. Parece injusto que as pessoas, tantas pessoas, de uma realidade complexa, mesmo que expressa numa metáfora simples, escolham a perspectiva mais imóvel, mais derrotista e que, ainda por cima, menos lhes convém.
Sabemos todos que a seguir à noite vem o dia, que o inverno acaba e um verão esplendoroso há-de chegar, um qualquer dia. Desse conhecimento incontornável, aproveitamos pouco quando se trata de o aplicar a nós, à nossa vida, aos nossos insucessos e infelicidades. Somos capazes de jurar, cheios de convicção, que depois do último desastre pessoal a vida será definitivamente trágica ou insignificante, que o sol não poderá jamais nascer e brilhar para nós, que estamos destinados a caminhar nas trevas porque elas existem, nós também e há um plano universal montado para que assim seja.
Para lá do absurdo da coisa, para lá da dor virulenta e depressiva em que, de facto, tantas vezes se mergulha, tem de estar a certeza que, mesmo sem nenhum mérito da nossa parte, o sol nasce todas as manhãs. Apenas porque assim é.
Eu pessoalmente acredito que na vida nada acontece por acaso e que, quando somos postos à prova enfrentando situações mais difíceis de superar, teremos concerteza um futuro mais risonho à nossa frente!
A experiência não deve sobrepôr-se à esperança!!!!
E vocês? Concordam?
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